sexta-feira, 28 de agosto de 2009

SANTO AGOSTINHO



28 de agosto.Dia de Santo Agostinho

O verdadeiro calvário de Santa Mônica começou quando Agostinho terminou seus estudos e voltou de Cartago a Tagaste. Seu filho voltava para casa feito um maniqueísta. A partir deste momento Mônica não descansará até vê-lo convertido. Foram anos de lágrimas e de intensa oração. Para isso procurava um bispo para que a ajudasse, falando com ele. O bispo tinha sido discípulo dos maniqueístas, e renunciou e se converteu ao cristianismo de forma espontânea. Disse ele a Mônica: “Anda, vai-te e que vivas muitos anos. É impossível que se perca o filho destas lágrimas”.

Contudo, Mônica queria estar sempre ao lado de Agostinho. Este foi ensinar em Cartago e ela o acompanhou. Ali ela sofreu a experiência mais dolorosa da sua vida. Agostinho decidiu ir embora para Roma. Mônica queria acompanhá-lo, porém ele não aceitava. Teve que recorrer a uma estratégia: disse para a sua mãe que ia ao porto se despedir de um amigo e, ao amanhecer, Mônica descobriu que Agostinho havia embarcado, abandonando a África e a ela mesma. Um ano depois Mônica foi também para a Itália.

Encontrou-se com Agostinho em Milão e ele já havia abandonado o maniqueísmo. A partir daí seu filho decide não só batizar-se, mas também se tornar monge. É o ano de 386. Mônica viveu cheia de alegria a vigília pascal de 387. Naquela noite receberam o batismo seu filho e seu neto, junto com Alípio, o amigo de Agostinho. Depois todos eles deslocaram-se para Óstia, o porto de Roma e lá ficaram à espera do primeiro barco para África.

Um dia na pousada, ela e Agostinho iniciaram uma conversa sobre o futuro depois da morte. Ambos estavam sedentos de Deus. Em escala ascendente, começaram a viver com mais intensidade o sentido de todas as coisas, de modo que, admirando tudo e como nada os saciava, chegam a aproximar-se da região da Sabedoria, que “nem foi, nem será; apenas é”. Esta experiência é conhecido como o “êxtase de Óstia”.

Cinco dias depois, Mônica teve uma doença muito grave e, aos nove dias, junto de suas pessoas queridas, e feliz porque Deus lhe havia demonstrado que não abandona aos que nele confiam, ela partiu à outra vida. Era o verão do ano 387, tendo ela 56 anos.

Aurélio Agostinho (em latim: Aurelius Augustinus), Agostinho de Hipona,[1] ou Santo Agostinho[2] (Tagaste, 13 de Novembro de 354 — Hipona, 28 de Agosto de 430), foi um bispo, escritor, teólogo, filósofo, padre e Doutor da Igreja Católica.

Agostinho é uma das figuras mais importantes no desenvolvimento do cristianismo no Ocidente. Agostinho foi muito influenciado pelo neoplatonismo de Plotino. Ele criou o conceito de pecado original e guerra justa. Quando o Império Romano do Ocidente começou a se desintegrar, Agostinho desenvolveu o conceito de Igreja como a cidade espiritual de Deus (em um livro de mesmo nome), distinta da cidade material do homem. Seu pensamento influenciou profundamente a visão do homem medieval. A igreja se identificou com o conceito de Cidade de Deus de Agostinho, e também a comunidade que era devota de Deus.

Nenhum comentário: