quinta-feira, 4 de junho de 2009

MARIA E EO ESPIRITO SANTO


Maria recebe o Espírito Santo (I)

No dia de Pentecostes, o Espírito Santo envia aos discípulos, raios de seu fogo sagrado; os discípulos estavam reunidos em torno de Maria; O Espírito Santo repousa sobre ela; Ele a penetra, abrasando-a com o seu calor. Ele a desposa, mais uma vez, e se entrega a Ela, de forma mais completa, plena e íntima, do que até então.

Não podemos fixar os limites do poder divino; mas podemos dizer, certos desta grande verdade, que o Espírito Santo jamais se comunicou com qualquer outra criatura, de forma tão profusa. Somente Maria recebeu esta dádiva.

Naquele dia de Pentecostes, o Espírito Santo exerceu prodigiosa transformação nos Apóstolos, que, de carnais e grosseiros, como eram, tornaram-se homens inteiramente espirituais e divinos...

Mas o Espírito Santo esmerou-se, ainda mais e de forma notável, em Maria, fazendo com que passasse, de um sublime grau de perfeição a um outro, sem comparação, e ainda mais sublime, diferente dos Apóstolos, que passaram do estado de imperfeição ao de Santidade.

Acreditaremos, sem esforço, que não existe exagero algum nesta afirmação, se refletirmos que a santidade de Deus, sendo infinita nela mesma, jamais poderia sofrer limites em suas comunicações com o exterior; e, em relação a Maria, Ele não colocou outras medidas a não ser aquela que inscrevera a qualidade, essencialmente finita, de uma criatura pura. E, como esta capacidade pode tornar-se, cada vez maior, sem perder os limites do que é finito, não tenhamos nenhuma dificuldade em acreditar que, em Maria, ela possui extensão tão esplêndida que ultrapassa a inteligência dos homens e a dos anjos.



Padre Grou (1731-1803)
Os mais belos textos sobre a Virgem Maria apresentados pelo Padre Pio Régamey (1946)

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