sábado, 15 de novembro de 2008

DIA DE NOSSA SENHORA DA PROVIDÊNCIA

Mãe Santíssima cuida de nós, nos protege e as nossas familias.Amen


Ó Maria, Virgem Imaculada,
Mãe da Divina Providência,
sustentai a minha alma
com a plenitude da Vossa graça,
governai a minha vida e
dirigi-me na vereda das virtudes,
até o cumprimento perfeito
da Divina Vontade.
Alcançai-me o perdão
de minhas culpas;
sede o meu refúgio,
a minha proteção, defesa e guia
na peregrinação deste mundo;
consolai-me na minha aflição,
sustentai-me no perigo,
sede o meu seguro asilo
nas tormentas da adversidade.
Alcançai-me ó Maria,
a renovação interna do coração,
para que se torne morada santa
do Vosso Divino Filho, Jesus!
Afastai de mim sempre fraco e mísero,
todo o pecado, toda negligência, languidez,
pusilanimidade e respeito humano;
tirai inteiramente do meu coração,
o orgulho, a vanglória, o amor próprio e
todas as afeições terrenas que forem
obstáculos à eficácia de Vossa proteção.
Ó dulcíssima Mãe da providência,
lançai um olhar materno sobre mim, e,
se por fraqueza ou por malícia,
atraí sobre mim as ameaças do Eterno Juiz
ou contristei o Coração Sagrado
do meu Amável Jesus,
cobri-me com o manto da Vossa proteção
e serei salvo.
Sois a mãe da Prudência, a Virgem do perdão;
sois a minha esperança sobre esta terra;
fazei que possa saudar-vos no céu
como Mãe da Glória.
Amém.
Nossa Senhora Mãe da Divina Providência
- providenciai!




"Maria, a excelsa filha de Sião, ajuda todos os seus filhos onde quer que vivam a encontrar em Cristo o caminho para a casa do Pai"
João Paulo II Redemptoris Mater

Mãe da Divina Providência é o título com o qual os Padres Barnabitas, as Irmãs Angélicas de São Paulo e os Leigos de São Paulo, filhos de Santo Antonio Maria Zaccaria, veneram Nossa Senhora desde o século XVII.

No ano de 1633, morreu, com fama de santidade, no Mosteiro de São Paulo, em Milão (Itália), a Angélica Joana Visconti Borromeu, prima de São Carlos Borromeu, que foi Priora do Mosteiro, tinha grande amor à Mãe de Deus e plena confiança em sua proteção.
Na mesma época, a Angélica Luisa Mariana Gonzaga escreveu a vida da Madre e nela, conta que as Angélicas realizavam: - "uma solene procissão para homenagear e glorificar a doce soberana, MÃE DA DIVINA PROVIDÊNCIA sem a qual não se pode obter socorro ou graças celestiais, tudo passando por suas mãos..." (Vida Venerável Madre Angélica Joana Visconti Borromeu, 1635).
Havia uma imagem que representava Maria com o Menino Jesus, e era venerada como Mater Divinae Providentiae. Encontrava-se no corredor do claustro, entre a cela da Priora e a dispensa. Não ficava distante do confessionário e do coro, onde as Monjas ouviam as pregações. A Ela eram atribuídas muitas graças alcançadas.

Na mesma época, (1612) em Bolonha (Itália), os Barnabitas expuseram ao culto dos fiéis, na Basílica de São Paulo Maior, uma imagem do artista Lippo Dalmasio sob o título de Virgem da Divina Providência.

Em 1708, o Barnabita, Padre Gennaro Maffeti foi nomeado confessor extraordinário das Angélicas de Milão. Do confessionário via a imagem e tomou conhecimento de sua invocação. Portanto, o título não lhe era desconhecido quando em 1716, foi transferido para São Carlo ai Catinari, Roma.

Lá encontrou, no coro superior na clausura, uma imagem de Nossa Senhora tendo nos braços uma linda criança representando a humanidade conforme a inspiração artística do pintor renascentista Scipione Pulzone da Gaeta, da escola de Rafel. Devido à semelhança, veio-lhe à lembrança o quadro das Angélicas e quando mandou fazer uma cópia idêntica, colocando-a à veneração pública, em 1732, na Igreja, deu-lhe o nome de Mater Divinae Providentiae. Havia 100 anos que as Angélicas louvavam Maria Santíssima sob esse título.

A tela de Scipione fora dada aos Barnabitas de São Carlo ai Catinari pelo arquiteto responsável pela colocação de uma imagem de Nossa Senhora pintada numa parede que fora demolida. Sendo transportada para o local a ela destinado caiu, ficando em pedaços. A tela portanto, foi como uma indenização pelo estrago causado. Logo, Nossa Senhora Mãe da Divina Providência despertou entusiasmo, foi recebida pelo povo com muito carinho atribuindo-lhe inúmeras graças obtidas sem interrupção. O corredor, onde estava o quadro, foi transformado em capela e inaugurada em 1744. Hoje, Ela se apresenta como foi em 1841.

(Extraído do livreto publicado pela Congregação das Irmãs Angélicas de São Paulo)

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