quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE I



9 de dezembro - México. Primeiras aparições de Nossa Senhora de Guadalupe (1531) - São Juan Diego Cuauhtlatoatzin (1474-1548)

Nossa Senhora de Guadalupe: modelo de evangelização (I)

O Nican Mopohua, crônica das aparições da Virgem de Guadalupe, é narrado no idioma dos índios do México e, segundo seu conceito religioso e cultural, indica, em seu início, a época e o contexto dos fatos:

"... Dez anos após a conquista da cidade do México, no momento em que, finalmente, as flechas e os escudos foram depostos e que a paz passou a reinar em toda parte, entre os povos, surgiu a fé e o reconhecimento d`Aquele por meio de quem tudo vive: O Verdadeiro Deus, havia surgido, brotado, e, verdejante, abria a sua corola..."

A paz, para um índio do México daquela época, não representava regozijo algum. A civilização asteca havia nascido das "flechas e dos escudos" da guerra. Esta era a sua razão de ser. Para aqueles índios, extremamente religiosos, era por meio da guerra e do sacrifício humano que o universo se mantinha preservado.

Após o sacrifício dos deuses, dando vida ao universo, tornou-se dever dos homens e, mais particularmente, dever do povo do sol, colaborar com o sacrifício dos deuses, preservando o universo com a oferta do sangue. Cada ser humano foi chamado ao sacrifício e à doação do sangue. Porém, o sangue é ofertado no momento dos sacrifícios humanos e, as guerras contínuas, têm a função de alimentar, por meio das vítimas, esses sacrifícios sangrentos. Quando os sacrifícios humanos e as guerras que os alimentam cessam, é a civilização asteca que deixa de existir, pois já não é mais necessária ao sustento do universo.

É sobre esses escombros da antiga ordem do mundo que o Nican Mopohua indica o florescimento de uma nova fé e de um novo conhecimento do Verdadeiro Deus.

Segundo

Monsenhor José Luis G. Guerrero (Vice-postulador da Causa da canonização de Juan Diego Cuahtlatoatzin):

EL NICAN MOPOHUA, Um intento de exegese; Flor e canto do nascimento do México; os dois mundos de um índio santo.

http://www.virgendeguadalupe.org.mx/bibliografia.htm.

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.

Amém.

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