sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

GUADALUPE II


O MANTO DE SÃO JUAN DIEGO

O manto passou a ser conhecido como o Manto de Nossa Senhora de Guadalupe, e se encontra exposto na Basílica de mesmo nome, no México.

O tecido do manto, em que está impressa a imagem, é uma urdidura feita com

fibra de aiate, uma espécie de pita mexicana, que se decompõe por putrefação

em aproximadamente vinte anos. Atualmente, já conta com 457 anos, estando em perfeito estado de conservação, apesar de ter permanecido por séculos exposto aos rigores do calor, do pó e da umidade.

O sábio alemão Richard Kuhn, prêmio Nobel de Química, após examinar

profundamente uma amostra da pintura, constatou que sua policromia não

procede de corantes minerais, vegetais ou animais!

Submetida à análise fotográfica com raios infravermelhos, dois cientistas da

NASA constataram que:

O manto não foi submetido a nenhum processo que pudesse atuar como elemento protetor, o que torna simplesmente inexplicável sua conservação;

Inexiste esboço prévio na "pintura", como os que se descobrem, pelo mesmo

processo, nos quadros dos grandes mestres. A imagem foi pintada diretamente, sem esboços nem correções;

Não há pinceladas. A técnica utilizada é totalmente desconhecida na história

da pintura. É inusitada, incompreensível e irreproduzível.

Não bastasse tudo isso, a imagem apresenta ainda um fenômeno incrível, a

atestar sua origem e o objetivo com que foi produzida. Trata-se da

descoberta do Dr. Aste Tonsmann, através da digitalização da íris dos olhos

de Nossa Senhora. O processo utilizado consiste em dividir a imagem em

quadriculados microscópicos de tal magnitude que um milímetro quadrado fica subdividido em 27.778 quadradinhos. Ampliando 2.000 vezes cada um desses quadradinhos, foi possível observar pormenores impossíveis de serem captados à simples vista. A íris humana reflete, como um espelho, as imagens que estão sendo observadas. Pois bem, a íris da pintura de Guadalupe está refletindo o seguinte:

um índio em atitude de desdobrar a sua tilma diante de um franciscano; o próprio franciscano em cujo rosto se vê deslizar uma lágrima, um camponês muito jovem, com a mão posta sobre a barba em atitude de consternação; um índio com o dorso despido em atitude quase de oração; uma mulher de cabelos crespos, provavelmente uma negra da criadagem do bispo; uma mulher e uns meninos com a cabeça meio raspada e outros religiosos franciscanos.

É radicalmente impossível alguém pintar num espaço pequeno como o da córnea de um olho impressa em uma imagem de tamanho aproximado ao do natural uma cena (presumivelmente aquela em que, segundo o relato citado, deu-se a aparição de Nossa Senhora na tilma), que foi preciso ampliar tanto para poder ser percebida.

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