sábado, 14 de março de 2009

A VIDA DA SAGRADA FAMILIA





O silêncio da Sagrada Família (I)

A tradição conta que os três habitantes da Santa Casa de Nazaré falavam pouco.

As doces conversas celestes que nós pudemos imaginar, como fazendo parte da vida da Sagrada Família, não aconteciam de fato, mas, apenas, na nossa imaginação. Na humilde casa reinava um silêncio mais profundo que o de uma solidão de lágrimas ou o silêncio do convento de alguma ordem religiosa muito austera, em regime misto de solidão e vida em comum (como a Cartuxa, fundada por São Bruno, no séc. XI), onde os ventos dos Alpes bramem pelos corredores e sacodem as janelas, enquanto o resto se mantém num silêncio lúgubre, tumular.

As palavras de Jesus eram raras. Este é o motivo pelo qual Maria as conservava em seu coração; porque, como tesouros, elas eram tão raras quanto preciosas. Se refletirmos bem, veremos que não poderia ser diferente. Deus é bastante silencioso.
Frédéric William Faber (1814-1863)
(Aos pés da Cruz, 3ª dor, ou as Dores de Maria).


Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sóis vós entre as mulheres.Bendito é o fruto de vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte.Amem.

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